Veja os melhores momentos do Justiceiro em Daredevil 2. Aproveite para maratonar as séries antes da estreia!
A segunda temporada de Demolidor introduziu o público à melhor versão live-action do Justiceiro já feita. Interpretado por Jon Bernthal, Frank Castle se tornou um dos personagens mais marcantes da série da Netflix, deixando uma sequência de cenas memoráveis ao longo dos episódios. Seu arco trouxe uma combinação perfeita entre brutalidade e emoção, mostrando tanto seu lado sanguinário quanto a dor que carrega pelo passado trágico.
A seguir, relembramos os seis melhores momentos do Justiceiro em Daredevil 2, momentos que definiram sua jornada e estabeleceram sua presença implacável na série.
O massacre dos Kitchen Irish
A primeira aparição do Justiceiro em Demolidor acontece de forma explosiva. Antes mesmo de mostrar seu rosto, Frank Castle já demonstra seu método letal de justiça ao aniquilar um grupo inteiro de mafiosos irlandeses.
Enquanto os criminosos comemoram o vácuo de poder deixado pela queda de Wilson Fisk, Frank faz seu ataque brutal. Com um rifle automático disparando através das janelas, ele elimina quase todos os presentes, deixando um rastro de corpos.
Apenas um sobrevive, Grotto, mas a fuga dele não dura muito tempo. Algumas cenas depois, o Justiceiro retorna para terminar o que começou.
O confronto filosófico no telhado
Nem só de violência vive o Justiceiro, e seu embate com Matt Murdock no terceiro episódio, “New York’s Finest”, é um dos diálogos mais intensos da temporada.
Preso a uma chaminé no topo de um prédio, Demolidor é forçado a ouvir Frank expor sua visão sobre justiça. Enquanto Matt acredita que as pessoas podem mudar e que o sistema ainda tem salvação, Frank vê o mundo de maneira mais pragmática e brutal: criminosos só entendem uma linguagem, e a morte é a única forma real de impedir que voltem a fazer o mal.
A cena encapsula o grande dilema da temporada: até onde um vigilante deve ir para garantir a justiça? Diferente dos combates físicos, essa batalha de ideias eleva a narrativa e faz desse momento um dos mais marcantes do Justiceiro na série.
Sobrevivendo à tortura dos Kitchen Irish
Frank Castle não apenas impõe terror em seus inimigos, mas também suporta quantidades inimagináveis de dor. Isso fica evidente quando ele é capturado pelos mesmos Kitchen Irish que atacou no primeiro episódio.
Para arrancar informações e se vingar do massacre que sofreram, os criminosos o submetem a uma sessão de tortura brutal. No entanto, eles subestimam completamente a preparação e a resistência de Castle. Ele não apenas resiste aos golpes, mas revela que havia escondido uma lâmina dentro do próprio braço para se libertar caso fosse capturado.
Como se isso não bastasse, ele também preparou uma armadilha, fazendo com que o dinheiro roubado explodisse e levasse consigo vários de seus torturadores. Quando tudo parece perdido, Demolidor surge para ajudá-lo, mas não antes de Frank explodir a cabeça de um dos mafiosos com um tiro de espingarda em uma das cenas mais violentas da série.
O monólogo no cemitério
A brutalidade do Justiceiro se justifica por sua dor, e nenhuma cena transmite isso tão bem quanto sua conversa com Demolidor no cemitério.
Após ser resgatado da tortura, Frank abre seu coração e compartilha o momento mais devastador de sua vida: o assassinato de sua família. Ele explica o verdadeiro significado da frase que repete ao longo da temporada:
One batch, two batch; penny and dime.
Era a canção que ele costumava ler para sua filha antes de dormir, um símbolo do que perdeu.
Essa cena não tem explosões ou sangue, mas se destaca como uma das mais poderosas da temporada. A atuação de Jon Bernthal aqui é impecável, mostrando a dor crua e a humanidade por trás da máquina de matar que Frank Castle se tornou.
O massacre na prisão
Quando Wilson Fisk decide se livrar do Justiceiro, ele organiza um “acidente” na prisão, liberando um grupo de prisioneiros violentos para matar Castle dentro de sua cela. No entanto, o que poderia ser sua sentença de morte se torna mais um de seus momentos de glória.
Com uma brutalidade assustadora, Frank enfrenta cada um dos atacantes. Ele usa tudo o que pode como arma — desde um pedaço de vassoura até suas próprias mãos — para eliminar todos ao seu redor. Sai coberto de sangue, mas não o seu.
Essa cena estabelece de uma vez por todas a reputação de Castle como alguém que simplesmente não pode ser parado, mesmo quando parece estar cercado e sem saída.
O confronto no restaurante
Karen Page é uma das poucas pessoas que vê humanidade em Frank, e a relação entre os dois é explorada ao longo da temporada. O melhor exemplo disso acontece na cena do restaurante.
O momento começa como um simples encontro entre os dois, onde conversam sobre dor, amor e perda. Mas, em segundos, a cena se transforma em uma luta brutal quando dois assassinos invadem o local para matá-lo.
O combate é selvagem. Frank derruba um deles com uma jarra de café fervente e golpeia o outro com a coronha da arma até que seu rosto fique irreconhecível. Essa sequência resume perfeitamente o que faz dele um personagem tão fascinante: ao mesmo tempo que tem momentos de profunda introspecção, também é capaz de atos extremos de violência.
O Justiceiro roubou a cena em Daredevil 2
A introdução de Frank Castle em Demolidor não foi apenas um acerto, mas um dos maiores momentos da Marvel na televisão. Sua mistura de violência incontrolável e dor emocional fez dele um dos personagens mais bem desenvolvidos da série, e sua presença elevou ainda mais a qualidade da segunda temporada.
Cada um desses momentos reforça a complexidade do Justiceiro — um homem marcado pela tragédia, guiado pela vingança, mas ainda com um senso de justiça peculiar. E Jon Bernthal entregou uma atuação tão intensa que garantiu ao personagem sua própria série solo logo depois.
Se há algo que Demolidor fez de forma impecável, foi trazer o Justiceiro à vida da melhor maneira possível.